
(Foto: Divulgação)
O projeto “São Benedito que habita em mim” chega ao Museu Histórico e Pedagógico Dom Pedro I e Dona Leopoldina, em Pindamonhangaba, reunindo arte, memória e cultura popular. A iniciativa promove o encontro entre práticas artesanais e as histórias pindamonhangabenses, tendo como inspiração a tradicional Festa de São Benedito, realizada no município desde 1950.Durante oficinas e rodas de conversa, artistas, artesãs e comunidade local participaram ativamente da construção coletiva, resultando na confecção de oratórios e estandartes que celebram a memória festiva e religiosa ligada a São Benedito. O trabalho agora pode ser apreciado pelo público em exposição itinerante, que segue fortalecendo vínculos culturais e afetivos da cidade.Idealizado por Fabiano Bustamante, em parceria com Maria Paula Amaral, Danielle Vieira e Ana Paula Silva, o projeto nasceu do “Intercâmbio de Design” em 2024 e deu origem ao Círculo Coletivo, grupo que une talentos do artesanato e da cultura. “Esse projeto é um registro vivo de memórias e de práticas manuais que atravessam gerações. Mais do que preservar, ele nos convida a criar juntos, em comunidade”, destacou.Com gestão do Instituto Atuarte, a iniciativa conta com a colaboração de profissionais de diferentes áreas, entre eles Mestre Magela, além de artistas de audiovisual, artes digitais e acessibilidade. “O Museu Histórico se fortalece ao receber projetos como este, que aproximam a comunidade da sua própria história e ampliam o acesso à cultura”, afirmou o chefe da Divisão de Patrimônio Histórico, Mauro Celso Barbosa.Com recursos acessíveis em Libras e versão em Braille disponível no Instituto Atuarte e Biblioteca Rômulo Campos D'Arace, a exposição também está presente nas redes sociais do projeto (@saobeneditoquehabitaemmim).Aprovado no Edital de Chamamento Público nº 12/2024, com recursos da Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura (PNAB), o “São Benedito que habita em mim” reafirma o papel da arte como meio de fortalecer identidades, preservar memórias e aproximar a comunidade de suas próprias raízes.
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